quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Salpicos da cidade

Salpicam as gotas no alcatrão
Mas a "pressa" citadina não muda
O vento assusta e deita ao chão
As árvores tombam,sem que se as acuda

Batem forte as ondas no cais
Os "cacilheiros" continuam a atracar
Chegam e partem esses comboios iguais
Sem atrasos a apontar

Correm para não se atrasar
com o medo do seu ganha pão
Correm para cedo chegar
E ouvir na TV o "conta tostão"

Assim a "pressa" vive em nós
não vale pena lamentar
Porque o mundo é a voz
que vai sempre dominar...






Um comentário:

  1. Temos tanta pressa de chegar,que nem nos apercebemos de nada...nem da vida...tudo é normal...e o tempo passa depressa...quando olhamos para trás...simplesmente não vivemos,fomos arrastados,por tudo,nem reparamos o quanto é belo a chuva a cair, e tanta coisa que Deus nos deixou,e porquê, que não reparamos? vontade de ter o mundo na mão...e a pressa continua sempre,querendo viver tudo de uma só vez.

    ResponderExcluir