quinta-feira, 22 de setembro de 2011

por onde andas?

Quando o sol ainda nem nasceu, já ando eu por comboios e autocarros rumo ao local onde se decidirá o meu futuro a médio e longo prazo.
Aqui tenho conhecido muita gente, muitos deles serão os rostos que irei mais ver ao longo destes anos, cada um a seu jeito, com a sua maneira de ser, mas há algo que em todos começa a ser preocupantemente (no meu entender) algo em comum,o total desconhecimento de um homem chamado de Jesus.
Em grande parte existe em todos eles uma noção Deus, muito remota e até desfigurada, para alguns Jesus não passa de um amuleto, ou de algo que faz parte de uma Igreja, altamente pecadora, corrupta e até "pedófila". Somos todos cristãos sem duvida, isso é uma ideia afirmada por quase todos, mas não existe uma noção de Eucaristia, comunhão, oração e de fé, isto tudo não passa de uma realidade muito distante e impossível de alcançar. Eu acho que consigo compreender, porque eu próprio já estive muito longe desta realidade universal que é a Igreja e Deus, e hoje entristece-me pensar que esta geração do futuro que é a nossa, grande parte dela não está virada para imensa Verdade.
O meu papel no meio deste meio tão ausente mas igualmente carente de Deus, só pode ser o exemplo e encarar cada um como um filho de um Pai incógnito e que O procura conhecer, não sou o salvador da humanidade, nada disso, eu próprio não sou muitas vezes o tal exemplo que o mundo precisa, mas posso ser sem duvida diferente.

domingo, 18 de setembro de 2011

Passado


Sou apologista de que devemos sempre olhar para o futuro, mas tudo e todos têm um passado que formata o presente e o futuro. Varrer "vestígios", não faz desaparecer as pessoas e tudo o que representam, disfarçar a sua existência não apaga memorias nem cria amnésias.
Fala-se do passado como algo a não querer relembrar, mas nem sempre assim acontece, há muito "lá para trás" merece e deve se recordar como algo que faz parte do presente e do futuro, não são "delete´s" que eliminam, porque o conteúdo de um coração uma vez "cravado" não há forma alguma de tirar.
Quando existe um passado, deve-se sempre preservá-lo, quer tenha sido bom ao mau, se foi bom as razões são mais que óbvias para não se omitir, quando acontece o contrário, que seja exemplo para aquilo que não deve acontecer no futuro.
Não sei o leva a querer se apagar aquilo que foi tão bom, não sei se serão invejas ou uma crença que se fará melhor, porque apenas se constrói algo com solidez quando se tem como referencia o passado.
Por muito dependentes que estejamos das tecnologias, há algo que esta não consegue fazer, "deletar" memorias, frases, reflexões, lágrimas, experiências, aventuras, projetos, porque esses marcaram e ficaram bem cravados na historia da vida de tantos, que por esta Terra "peregrinam". O coração não se lembra, sente.

sábado, 17 de setembro de 2011

Ilhas desertas

As pontes precisam de ser reconstruidas...
Se olharmos atentamente o mundo de hoje, podemos observar que todo ele é composto por inúmeros "arquipélagos" de pessoas, em que cada um vive na sua pequena ilha deserta, rodeada e afastada pelo mar.
Cada vez mais se acredita que cada um é dono e senhor da sua ilha e que se consegue "sustentar" sozinho e sem ajuda de ninguém, mas isto é falso! A inveja e o egoísmo, são como ondas que empurram e afastam teimosamente estas "ilhas", as relações inconstantes, a periodicidade curta das amizades e a facilidade com que se renega alguém, fazem com que corramos o risco de deixarmos de ser aquilo que somos: humanos.
Ninguém é alguém sozinho, assim como ninguém ama, partilha, sorri ou se entrega, na solidão... Ser amigo,  único e exclusivo de si próprio não é solução. Urge ser se verdadeiro, não ter medo de partilhar com quem se ama, aquilo que se sente bem cá dentro, senão corremos o risco de nos tornarmos  "pedras", que não aquecem nem arrefecem...
As pontes entre as "ilhas" precisam de ser reconstruídas e outras reforçadas, porque todos nós precisamos uns dos outros e aquele que negue isso nunca será verdadeiramente feliz.

domingo, 11 de setembro de 2011

Novo Desafio...

O desafio está aceite. Tomo esta decisão com a consciência que não é consensual, nem tem de ser, acredito que estou a colocar os interesses da Igreja em primeiro lugar, acredito firmemente que para onde vou poderei servir melhor esta Igreja que tanto amo e procuro servir.
Não são as coisas ditas nas costas, as "mesquinhices", que vão abalar, nem admito sequer que se ponha a minha fé em causa, por causa da decisão que tomei, porque se trata disso mesmo uma decisão tomada e rezada por mim, com a plena consciência.
O desafio é grande e eu tão fraco tentarei fazer sempre a minha parte, com o objectivo de imitar Aquele que morreu numa cruz. 
Carcavelos, uma terra tão perto mas ainda tão longe, procurarei sempre dia -a- dia, passo a passo conhecer-te e apaixonar-me por ti, de mim podes pedir tudo e e eu procurarei sempre responder-te da melhor forma possível!
O desafio é agora noutro lugar, mas passa sempre pelo mesmo, servir a Igreja!

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Porque não queres?

Gostei muito de estar aqui, mas agora o desafio é outro e o sonho continua noutro lado. 

Não posso esquecer o que me deste, muito do que aprendi esta ai , tantas foram lágrimas ai derramadas, quantas horas ai dei e desgastei por vários sonhos, tantos sorrisos ai mostrei, as amizades de hoje cresceram ai , parte do que sou hoje a ti te devo...

Não fujo para outro lugar, porque Deus não é geográfico, não viro as costas ao sonhos Dele, jamais! Não esqueço este sitio onde "cresci" , não "largo" tantos e tantos que aqui conheci!

Irei servir a Igreja e nada mais importa, servir esta esposa que anseia a palavra do seu esposo, esta Igreja não composta de caminhos e sonhos individuais ,mas sim de uma vontade e esperança de que esses mesmos caminhos se agreguem todos num só e adiram a mesma direcção, acredito que esta herança deixada a Pedro irá melhorar e um dia haverá de seguir toda numa só direcção, naquela que mais importa: o mistério deixado por este homem de nome Jesus.

Urge uma nova atitude, é preciso sair do conformismo, o Mundo anseia por um novo caminho, e nós não o estamos a conseguir mostrar, porque a preguiça, a indiferença, as "diplomacias", a futilidade teimam em "amarrar" a rebeldia de que a Igreja precisa, não é só com bancos de igreja cheios que se leva Deus ao outros, não é com terços rotineiros que se atinge o céu, não é com missas por tradição que se pega fogo ao mundo, tudo isto pode perder essas denominações que acabei de atribuir se existir uma coisa, o amor.

Seria tão bom que todos aqueles que nos olham de fora exprimissem, «olhem como eles se amam», e não como eles se "tramam"! Oh Igreja que é feita de ti? Porque não consegues mudar este Mundo? A culpa não é Dele decididamente, pois os seus braços perduram abertos, só não vê quem quer, só não ama quem quer, só não mudas Igreja porque não queres...

Para onde quer que eu vá esta será sempre a mesma Igreja, deste mesmo Deus, que ao contrário de tantas outras coisas, nunca deixa de passar!

domingo, 4 de setembro de 2011

You Raise Me Up


When I am down and, oh my soul, so weary;
When troubles come and my heart burdened be;
Then, I am still and wait here in the silence,
Until you come and sit awhile with me.

You raise me up, so I can stand on mountains;
You raise me up, to walk on stormy seas;
I am strong, when I am on your shoulders;
You raise me up: To more than I can be.

You raise me up, so I can stand on mountains;
You raise me up, to walk on stormy seas;
I am strong, when I am on your shoulders;
You raise me up: To more than I can be.

There is no life - no life without its hunger;
Each restless heart beats so imperfectly;
But when you come and I am filled with wonder,
Sometimes, I think I glimpse eternity.

You raise me up, so I can stand on mountains;
You raise me up, to walk on stormy seas;
I am strong, when I am on your shoulders;
You raise me up: To more than I can be.

You raise me up, so I can stand on mountains;
You raise me up, to walk on stormy seas;
I am strong, when I am on your shoulders;
You raise me up: To more than I can be

Nunca falhas-Te...

Nunca falhas-Te... Olho para atrás e são tantas as coisas que a Igreja me deu, olho para trás e recordo tantos momentos em que pude experimentar o céu, olho para trás e tantas vezes me deixo arrebatar pela recordação de momentos que só eu e Tu conhecemos.
És para mim um Amigo recente, foste e és um grande amor e nunca me falhas-te, mas e eu quanto já te desiludi? Quantas vezes te entristeci? Quantas vezes já te crucifiquei? Mas apesar disso tudo, o teu sorriso mantêm-se, os teus braços continuam abertos, o teu coração continua a pulsar por mim. Já lá vão dois anos e meio desde do dia em que te conheci, mas ainda não te conheço verdadeiramente, porque se assim fosse não te fazia tanto mal! Mas mesmo assim Tu nunca me falhas-Te!
Os dias que ai vêm, serão repletos de mudanças, as rotinas serão quebradas e os hábitos desfeitos, os lugares serão outros, a paisagem será diferente, mas o coração ficará sempre no mesmo Deus! Espero sempre seguir aquilo que será não o melhor para mim, mas sim o melhor para a Igreja.  
«Eu venho, Senhor, para fazer a vossa vontade.» só a tua vontade Senhor me interessa!