-Com que expressão tratamos um Cardeal?
E a resposta foi:
- Sua Eminência
Depois volto a fazer outra questão
- E o Papa?
-Sua Santidade, respondeu.
Curioso e com um alguma graça, questiono:
- E Deus?
Pergunta á qual me respondeu com esta simplicidade
- Por "tu".
Um diálogo tão curto, mas tão verdadeiro, com tanta profundidade, que refere uma realidade tantas vezes esquecida: a simplicidade de Deus.
Não é preciso, "preparações" para falar com Aquele que dizemos que amamos, é tão básico quanto isto, só falar, tratá-lo por "tu", somos as vezes tão sérios com o JC, que nos esquecemos da alegria que Ele nos transmite. Quando estamos com os nossos amigos, não somos sempre sérios, rimo-nos, partilhamos, gozamos, mas isso o básico de algo tão enorme como é a amizade.
Jesus é superior, porque é Deus, mas não nos exige um "protocolo de estado" para ir ter com Ele, exige sim que sejamos simples, no silêncio.
Quantas vezes nos preocupamos tantas vezes com o nosso "eu" e Deus e como falamos, isso não interessa, Ele melhor que ninguém sabe o que somos, com Deus só temos uma hipótese, ser verdadeiros, Ele vê para lá de todas a "armaduras" que possamos ter.
Como nos diz o Evangelho de hoje, somos enviados a anunciar o Reino «sem alforge, nem sandálias, nem dinheiro para o caminho», ou seja, enviados com o «selo» da simplicidade, do despojamento, da humildade, sabendo bem que a obra é de Deus.
ResponderExcluirSomos tão complicados, que nos esquecemos demasiadas vezes como Deus é simples, pobre, depojado, humilde...
Há que aprender, reaprender, a simplicidade das coisas de Deus, a começar pela forma como O tratamos, como vivemos com Ele e d'Ele. A simplicidade é tão bonita.
Meditação simples, bela onde nos diz toda a simplicidade de Cristo e nos revela tudo,tudo mesmo .
ResponderExcluirGosto muito de tudo o que escreves e como te exprimes ,com muito amor ,continua sempre nesse caminho,o caminho que nos leva a Cristo,nunca te desvies.
ResponderExcluir